O sal é essencial para o equilíbrio dos líquidos do organismo dos equinos. Além disso, estabiliza o sistema nervoso, muscular e digestivo. Sua falta pode causar diminuição da capacidade de trabalho, incapacidade de transpirar e desidratação.
O cavalo que está com deficiência de sal no organismo apresenta hábitos indesejáveis, como por exemplo, comer as próprias fezes. Essa é uma tentativa de repor o nível de cloreto de sódio. A quantidade de sal ingerida por dia por um cavalo depende de vários fatores como quantidade de atividade física, tipo de trabalho, condições climáticas, estresse, dentre outros.
A maioria das rações concentradas já contém sal na proporção adequada para cavalos que se exercitam pouco. Ainda assim é necessário disponibilizar uma quantidade de sal ao alcance do animal, devido à variação do desgaste físico. Se o animal comer ração concentrada deve-se diminuir a quantidade de sal, subtraindo a quantidade já presente descrita na ração. Os cavalos que comem cereais têm mais carência de sal.
O cavalo que transpira abundantemente perde grandes quantidades de cloreto de sódio e ainda de cálcio, magnésio e potássio. Nesse caso não aumente a dose de sal que lhe dá diariamente. Em vez disso, dê-lhe uma mistura de eletrólitos bem equilibrada meia hora antes do esforço e de novo após o trabalho. No entanto deve dar-se atenção aos regulamentos das provas esportivas, pois algumas delas não permitem a sua utilização.
Os eletrólitos só devem ser administrados nas doses adequadas e só quando o cavalo efetua trabalho intenso. Dessa maneira é essencial que os envolvidos na criação dos equinos saibam formular as dietas adequadamente com a inserção do sal e entendam os benefícios que o manejo nutricional adotado proporciona a saúde do animal. Fonte: Equipe Escola do Cavalo
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